Despedimo-nos de nosso povo Itacurubense,
das pessoas da cidade que, de participarem de nossas vidas,
se sentiam, todos, um pouquinho rondonistas também;
da Joca e suas auxiliares, e de seu pão com queijo coalho, e de seu afeto;
do Ênio, guia e artesão, e da cafofa docinha, e da caatinga linda;
do Berguinho e do cinema na praça, das crianças rindo e se assustando com os filmes;
do vaqueiro sertanejo Adriano, dos jegues selvagens, e dos "ocorridos";
do pescador Flávio, dos remendos do barco com pano, das sanguessugas e da sabedoria do Pajeú;
do sol e da lua de dia, e das brilhantes estrelas na noite;
do seu Chico e da sua bondade, alimentando o Sertão.
Despedimo-nos de nossos companheiros da UDESC
que por 15 dias foram nossos familiares,
familia com amizade, desentendimentos e pipoca,
brigas, BBI, suco de maracujá e fofocas,
ovelhas negras e tapioca,
como todas as famílias são.
Despedimo-nos do 72º BIMtz
nossa casa e abrigo,
organização e banho frio,
alimentação e exemplo.
Despedimo-nos do Sgt Sílvio,
da proteção e do carinho celestial.
Despedimo-nos de Petrolina, e de Pernambuco,
da pizza de bode, bodódromo e de tudo de bode.
E em cada despedida um pedaço deixamos em lágrimas de saudades,
e um pedaço levamos, em lágrimas de esperança.
Agora entendemos: o Sertanejo é, antes de tudo, um forte.
E por ser forte tem como recompensa a magia do Sertão!
CAATINGA !
BRASIL !